2.7 - O Esquecimento (Oblivion; Abismo)

por **Ageu337** Qua Jan 23, 2019 9:53 pm

O Esquecimento (Oblivion; Abismo)

"Eu era uma vez como você é, mas agora somos um. Nós servimos o Esquecimento, arrastando uns aos outros para baixo gritando para compartilhar o sacramento do tormento. "
- Coldheart , Nephwrack e sacerdote do Oblivion.

Conceito

O esquecimento é a própria entropia, uma força constante de destruição e loucura da qual não há retorno. Oblivion, também chamado de o vazio ou o abismo, é uma força ativa de aniquilação que se encontra sob o submundo, abaixo das Terras Sombrias dentro da Umbra que vem crescendo e formando um aspecto de Labirinto que não respeita espaço e tempo, permitindo ser narrado como uma espécie de delírio psicótico; - Ou melhor, é o que ela se tornou.

O Oblivion é o Abismo, representando a localização exata sobre a prisão dos Anjos Caídos, as tempestade das terras Espirituais e do mundo dos Mortos varreu sobre a prisão dos anjos abrindo brechas e criando rachaduras, permitindo que as agonias humanas pudessem ser sentidas e ouvidas pelos caídos, enlouquecendo eles ao passar de milhares de eras, transformando-os nos monstros que são. Assim, em parte o Oblivion é categorizado a prisão dos Anjos Caídos, assim como a prisão de alguns dos Malfean, um despojo de coisas jogadas e destruídas em seu interior ou aprisionadas, pelo menos essa é uma das suas visões mais superficiais.

Existem vários tipos de abominações adormecidas durante a Era da Dor. Normalmente representadas por um dos primordiais derrotados que foram mortos e agora dormem nas profundezas do submundo. O termo mais comumente aceito (e menos confuso) é Neverborn (Nunca Nascidos). Os primordiais derrotados estão em dois grupos gerais: aqueles que foram mortos e, assim, dormem no submundo, e aqueles que foram capturados e mantidos no reino das prisões de Malfeas referindo-se também ao mapa Astral e fora das Terras Sombrias no Livro da Umbra (Book of World). Os primordiais mortos às vezes são chamados de Malfeans, enquanto os residentes de Malfeas são chamados de Yozis. Muitos deles possuem crias e suas próprias abominações na umbra profunda que ocasionalmente escapam para fora criando caos ou buscando forma de libertar seus senhores de suas prisões.

Tudo o que entra no Oblivion é destruído totalmente; é o nada final. O Esquecimento (Oblivion), fervilha sob tudo: O Labirinto, a Tempestade, as Terras das Sombras, as Terras da Pele. Constantemente chama a aparições na forma de suas Sombras, dizendo-lhes para desistir e se juntar a ela. Para cada espectro que sucumbe ao Esquecimento, ele se espalha muito mais além, e está crescendo a uma taxa constante, mais alarmante, para o horror dos espectros que moram logo acima dele. Nada pode se livrar disso; uma vez que invadiu uma área, ela permanece lá.

O Esquecimento é fundamentalmente feito de algo vazio que devora tudo e suga tudo para o seu interior, mudando as coisas que são engolidas e as vezes devolvendo de certa forma, pedaços e fragmentos do que aquilo era, transformado em uma corrupção passiva que somente serve para se alastrar e crescer ao redor do mundo; Os poderes dos servos do Oblivion são claros, eles atormentam os mortos findando-os ao esquecimento e arrastando-os para com eles, eles influenciam a mente dos vivos criando monstros e psicopatas, assim como servos para caminharem entre eles.

Cosmologia

Os servos de Oblivion são os espíritos das trevas conhecidos e temidos como Espectros, espectros que se tornaram escuros e distorcidos dentro dos próprios espasmos do tumulto. Muito poucos fantasmas que caem no Oblivion saem novamente como nada além de Espectros. Espectros que passam por uma provação "Angustiante" têm uma chance muito pequena de sair de novo, mas muitos se tornam mudados pela experiência. O esquecimento também consegue se intrometer nas Tempestades e Terras das Sombras através de nichos em que ele envolve e afetar o mundo espiritual ao seu redor, até mesmo os Garou tem muito medo de se aproximar das Terras Sombrias onde fica o centro do Oblivion, lar dos Espectros e dentre eles apenas os Peregrinos Silenciosos ainda o fazem, com certa, relutância.

O esquecimento pode ter existido sempre, porém de uma perspectiva mais primordial e menos destrutiva, passando a assumir essa forma somente com o próprio submundo, ao ter sido chamado pela morte de um primordial durante a Guerra Primordial; em verdade é a linha mais sensata a ser assumida visto que durante as Guerras da Era Primordial as Terras Sombrias ainda não existiam e não teriam sido criadas, sendo que o próprio conceito de morte no universo não havia nascido. Assim, Caronte muitos anos apos a criação das Terras Sombrias, criaria um local de descanso para as Almas Humanas. Onde inicialmente o Esquecimento tomaria a forma mais pura e natural das coisas, vividas como o Oblivion deveria ser, até ser corrompido.

Sua boca está no centro do Mundo Inferior, sob a Estígia, e exerce uma atração constante sobre aquelas almas que não entram ou não podem entrar no ciclo de reencarnação. Essa atração é contra balançada pela força dos grilhões da alma, permitindo que os fantasmas permaneçam no Submundo sem mergulhar diretamente no Esquecimento. Os nascidos de Neverborn estão presos à própria Criação, e estão assim presos para sempre no limite de Oblivion. Entre a superfície do submundo e o coração de Oblivion está o Labirinto, uma rede sinuosa de túneis e cavernas assombrados por espectros e outros seres que servem ao esquecimento sem serem consumidos por ele.

Acredita-se que o esquecimento seja encarnado na forma Ancestral, mas há algum debate sobre quão precisa é essa avaliação. Alguns acreditam que esse Ancestral na verdade é o Filho, O esquecimento e não a força da própria entropia. Isso não a torna menos poderosa, mas pode ser crucial para encontrar uma resposta que pare seu avanço ou que até mesmo termine sua existência. Os estudantes do sobrenatural frequentemente confundem Oblivion e uma entidade espiritual cósmica chamada Wyrm. Embora o erro seja genuíno, o único aspecto comum que ambos compartilham é sua dedicação à destruição. Enquanto a Wyrm é uma força ativa, buscando arrasar a existência pela força de suas próprias ações, Oblivion é o paciente, a destruição passiva que reclama tudo, até mesmo a Wyrm, uma vez que tenha destruído tudo.

O Oblivion existiu desde sempre, enquanto as almas seguiam o ciclo de reencarnação pura e constante delas, ao morrer, uma alma pode levar algum conforto inicial à idéia de que as coisas podem mudar. Então o Oblivion trazia "A Angústia", era originalmente uma forma de "Amor Durão" no mundo - destinado a ajudar as almas a aceitar suas próprias mortes quando não estavam dispostas a aceitar isso sozinhas e elas então seguiam para o ciclo de Reencarnações. O submundo foi corrompido, mas a evidência do propósito original é óbvia para aqueles que o procuram, sendo tão obvia e tão notável que nem mesmo entidades presas no turbilhão conseguem exercer controle sobre o cenário - eles não podem prejudicar uma Alma fora das regras da "Angustiante", só podem se envolver como atores, interpretando papais de personagens criados durante a provação. Teólogos espectrais debatem as origens das regras da angustiante, e por que elas são invioladas, com ainda nenhuma resposta definitiva, enquanto outros debatem sobre o ciclo da vida e da morte como algo não-natural, e o Oblivion uma força primordial responsável por encaminhar as Almas para suas próximas jornadas, porém a corrupção tomou e passou a se espalhar fazendo o Oblivion perder parte de sua real estrutura.

Aparição é o mais orientado pessoalmente de todos os jogos do White Wolf; Os personagens começam com vários pontos de plotagem na forma de Espinhos. Além disso, há uma condição definitiva de "vitória": os Mortos ganham o jogo Transcendendo e perdem o jogo sucumbindo. Dito isso, toda a estrutura do jogo é projetada para distrair os personagens da Transcendência - a sociedade dos mortos é baseada na escravidão e no tormento eterno das almas mais fracas, o que é mais impressionante é que a maioria dos fantasmas se adapta ao ambiente estranho e adota empregos tranquilos na hierarquia.

Além disso, há debates em andamento sobre o valor da Transcendência e Ciclo de Reencarnações, são detalhes que variam dependendo do Narrador.

Considerações

– Real Natureza do Oblivion; Trancendencia, Reencarnação.
– Outros nomes; Vazio, Abismo, Oblivion;
– Está localizado abaixo do submundo; Entre Umbra Media e Umbra proxima;

Plano Divino....

O Oblivion se torna corrompido ao passar dos milenios, sua estrutura original seria levar as almas humanas a transcendência e desapego para que pudessem continuar evoluindo e seguindo adiante sem a existência da morte, transcendência e ciclo de reencarnações. Porém a morte surgia no mundo com o primeiro-assassinato e assim como as shadowlands, as Terras Sombrias manteriam as almas humanas aprisionadas por suas próprias paixões e vontades de permanecerem vivas, fragmentado-as em uma forma não natural e separando o equilíbrio dentro delas que sempre deveria existir, dando origem A Sombra das aparições; eventualmente o Oblivion iria desembocar aos pés dela se aditando nas Terras Sombrias.

O Oblivion possuí uma tração extremamente poderosa para manter qualquer coisa dentro de si e não libertar nada que não deva ou não possa ser libertada, eventualmente durante as Tempest (Tempestades de Avatares ou Maelstrom) abriram-se brechas na "concha meta-física" que forma o Oblivion, essa tração representa o poder de permanência que o Oblivion possui sobre aqueles que adentram em si mesmo; não se abandona uma "Angustiação", ou "Amor Duro", a não ser que tenha completado-o, transcendendo.

... Uma prisão
O Oblivion seria então capaz de reter e purgar tudo em vida das criaturas vividas libertando elas e retendo as cargas e massas ruins, fragmentadas dentro de si, libertando apenas o que deveria seguir adiante, eventualmente esse Nada absoluto que engolia tudo e retinha todas as coisas seria a prisão dos anjos também.

O Oblivion acaba recebendo outro nome, sendo chamado pelos Caídos de: "O Abismo", também conhecido como "Inferno" ou o "Poço", considerada uma prisão eterna para os Caídos. Está longe da imagem habitual de um lugar de fogo e pecadores atormentados. Dentro do seu interior é apenas povoado pelos Caídos - os mortais nunca acabam lá. Seu interior não possui traços sendo escuro, frio, ventoso e vazio - está mais perto da privação sensorial do que de qualquer outra coisa. A única coisa que entra são ecos fracos dos sofrimentos da humanidade, mas isso é tudo. Os Elohim aprisionados são espíritos sem corpo - eles podem apenas tocar um ao outro, mas essa é a extensão na qual eles podem interagir, exceto falando. Eles não podem ver a si mesmos ou com quem estão falando. Os demônios internos são deixados apodrecendo em seus próprios arrependimentos, desespero e fúria impotente, e as maquinações e manipulações dos governantes infernais não são nada além de jogos mentais insanos, já que os Caídos não podem ferir ou destruir uns aos outros.

Fim da Guerra Primordial....

Com o fim da Era da Dor, normalmente representadas pelos primordiais derrotados e os Elohim aprisionados e a prisão dos Malfean, eventualmente durante as Tempest (Tempestades de Avatares ou Maelstrom) quarta e a quinta Tempestades; fendas começam a brotar na prisão e libertar aos poucos os Elohim presos que arrastavam-se para fora em busca de liberdade. Esses eventos também marcam o inicio da loucura da Wyrm e a corrupção se aproximando das Shadowlands (Terras Sombrias) e marcando as aparições com um tipo de macula, o surgimento dos Espectros e o inicio da própria corrupção do Oblivion.

... Relação com os Vampiros e o Misticismo do Abismo

Apesar da visão pragmática que a maioria dos Lasombra tem sobre a Tenebrosidade, alguns vampiros excêntricos descobriram qual é realmente a disciplina de seu clã: uma janela para o Abismo em si, aquele grande e terrível desconhecido que está no centro da criação. O Abismo morde o coração do submundo e a dúvida em cada questão nunca é respondida. Está presente na ausência de luz e se esconde em todas as sombras. As aparições temem, com razão, sua fome, mas elas não a entendem. Demônios chamam isso de Inferno, porém até mesmo eles só começam a compreender. Nenhum Lasombra sabe de onde vem o Abismo ou seu propósito ou mesmo o propósito de seus estranhos habitantes.

... Onde leva o Oblivion? Qual fim da historia? O que acontece quando se Transcende e não se reencarna? Quem são os Primordiais destruídos ou aprisionados?

Pontuando as coisas.:
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• O Oblivion era o meio e o fim para as almas humanas reencarnarem e trancenderem; e continua sendo, o Oblivion não é um fim, é um meio, Oblivion serve atraves da "Angustiação ou Amor Duro", para as almas Reencarnarem ou Ascenderem.
• O Oblivion era a ponte da trancendencia e ainda é, mesmo quebrada, ela ainda funciona sobre regras inviolaveis.
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• O Oblivion tornou-se a prisão também dos Anjos Caidos e de outros Primordiais Mortos e Malfeans, por eles chamados de Abismo ou Inferno.
• O Oblivion é uma massa metafisica de energia que os Lassombra e outros extraem poder.
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• O Oblivion começou a se tornar corrompido ao passar do tempo junto a wyrm.
• O Oblivion se tornou um vazante de corrupção e emanações negativas que ficavam contidas dentro dele libertando monstruosidades e outras coisas no mundo.
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• Além do Oblivion se encontra o local da criação a base de tudo onde a Deusa e reuniu com os primeiros Elohim e definiou o conceito da realidade.
• Dentro do Oblivion existe escadaria para o plano fonte divino, onde as coisas são feitas de maneiras subjacente e simbólica, expressa por padrões e ideias. Nesse local se encontram Exarcas e Oraculos passando a vagar na Terra Caida, mundo físico como símbolos vivos, tentando influenciar as pessoas.