0.1 – Antes do Tempo
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0.1 – Antes do Tempo
Cosmologia
Alguma coisa deveria ter vindo antes não? Talvez algo, alguém, um ser? Uma entidade criadora, sim você não esta errado. Para entender muitos acontecimentos do cenário Storyteller, o que é a Sociedade Desperta, o que são Nefandi, o que são Jinenok, porque os anjos sumiram, o que foram as Guerras das Eras e como o mundo se separou aos poucos, devemos começar pelo começo.
No tempo antes do tempo....
No tempo antes do tempo, muito antes da luz da civilização descer por sobre a terra, muito antes a criação do Universo, a maior parte do mundo era selvagem e sem forma, mergulhado em uma poça primordial de escuridão e energia. Naquela Era Pre-Criação, existiam criaturas na imensidão do Vazio e da poça Primordial, todas nascidas em “Modus”, nascida em Modus na imensidão da poça primordial um dia dançaria atraves do vazio a Absoluta, resplandecente em sua alegria, ela seria acima de tudo e todos os seres do Crisol da Criação.
Naquele tempo, um poder hoje esquecido dominou – uma força repleta de caos, cuja passagem dispersou os frutos dourados de conhecimento e poder que alimentou toda a criação e todas as espécies em sua infância. Durante essa Pre-Era na imensidão do vazio e na poça primordial em “Modus” reinou por muito tempo as Cortes de Silêncio, estas existiam antes mesmo da primeira criatura caminhar sobre a face da Terra, antes mesmo da Criação. E os nacidos em Modus juntavam nas Cortes do Silêncio e para eles, as Cortes Silenciosas eram grande conforto.
O Isolamento: Primeiros passos da Criação.
Certamente, ninguém poderia ter previsto as trágicas consequencias quando Absoluta, a filha de Modus, levou o seu mais recente brinquedo para as Cortes do Silêncio. Ela chamou este estranho dispositivo de “o Necronome”. Seu eterno tique-taque parecia ecoar o ritmo de seu coração. Nele, ela encontrou os indícios sutis de um padrão que abria grandes perspectivas de inspiração. Infelizmente, o tique-taque infernal levou todos à loucura e as Cortes do Silêncio já não eram mais um lugar de refúgio.
Algo precisava ser feito. Depois de muita deliberação, A Corte de Modus baniu o objeto de suas Cortes. Depois disso, A Absoluta era vista cada vez menos e menos. Ela se enclausurou em uma remota montanha no meio do turbilhão da criação para seguir adiante em sua visão e em sua nova arte – música – que estava tomando forma com a ajuda de seu Necronome. Os sons estranhos e maravilhosos de sua arte emergente atraiu muitas e variadas criaturas do Crisol da Criação. Eles vieram a ela e a amaram, e ela lhes ensinou seu caminho.
Os Primogênitos foram os grandes mestres do ar, do fogo da agua e de todos os alementos. Os tons rústicos, primitivos da recém-descoberta arte formaram sua magia e seu poder. Com o tempo, todas as criaturas conheciam música e muitas raças diferentes – incluindo aquelas que agora são conhecidas apenas através de canções ancestrais – vieram se sentar aos pés da Absoluta para receber sua dádiva.
Nesta altura, a Arte havia mudado. A música não era mais um meio simples de expressar a visão de harmonia Dela. A cada ensinamento sucessivo, a Arte cresceu para abarcar novas emoções. As Grandes Criaturas do Crisol da criação, por exemplo, reuniam avidamente notas resplandescentes de poder e as trabalhavam em escalas – de avareza, de ganância, de armadilhas para aqueles que quisessem roubar seus tesouros. Quando surgisse o universo e fosse chegada a vinda da criação dos homens também seriam tecidas muitas emoções complexas na partitura, que nada mais era do que ciúme.
Um universo sem um criador.
Não, esta não foi a primeira tentativa, nem a segunda vez. Não foram as primeiras palavras "Que haja luz!", pois não ouve. Os Dragões Ancestrais e as Criaturas do Crisol da Criação acompanharam enquanto ela criava e dava forma ao mundos que vinham a surgir através dos seus versos e música, porém inúmeros foram seus fracassos, tantos que como espelhos refletidos na imensidão do vazio eterno, aqueles que conseguem Atravessar a Fronteira da Realidade, podem se deparar com formas bizarras, seres e criaturas, mundos infinitamente idênticos, desiguais ao nosso, todos falhas de sua criação, tentativas que não deram certo e foram abandonadas, outros fragmentados que, destruídos por seus próprios povos, ou despedaçados pela mão Dela ao tentar toca-los, alguns até mesmo refletiam como espelhos de sua vaidade, pelo menos e o que diriam aqueles que não podem compreender.
A Grande Verdade é que sua obra-prima viria e seria esta a que estamos a detalhar, que daria origem ao Cenário do Mundo das Trevas que conhecemos, pois em sua obra-prima ela então forjaria um mundo através de Ferramentas, estes seriam seus anjos, que criariam em seu nome, baseado em seus Versos, pois ela era infinita e sempre que tocava diretamente a criação para modela-la, ela se destruía ou pior. Suas anjos então criariam o tecido da realidade e o universo sob seu comando, e uma criatura para governar seu mundo criado, este seria o homem, Nascidos da Criadora, o Homem deveria conter Luz e Escuridão em cada mão, equilibrando seus dons, seria feito a sua imagem e semelhança, e a ele seria dado dois grandes presentes;
O Primeiro, O Mundo que Ela Criara, a criação lhes pertencia e o grito do homem jamais seria silenciado.
O Segundo; A Liberdade, a verdadeira liberdade, pois ela desejava conhecer a si mesma e a sua criação, como desejava que a criação fosse livre, mundos criados se curvavam diante de sua presença ajoelhavam-se aos seus pés e suas palavras eram a Lei, mas não dessa vez, pois ela tinha um Plano, escrito em seus Versos.
No tempo antes do tempo, muito antes da luz da civilização descer por sobre a terra, muito antes a criação do Universo, a maior parte do mundo era selvagem e sem forma, mergulhado em uma poça primordial de escuridão e energia. Naquela Era Pre-Criação, existiam criaturas na imensidão do Vazio e da poça Primordial, todas nascidas em “Modus”, nascida em Modus na imensidão da poça primordial um dia dançaria atraves do vazio a Absoluta, resplandecente em sua alegria, ela seria acima de tudo e todos os seres do Crisol da Criação.
Naquele tempo, um poder hoje esquecido dominou – uma força repleta de caos, cuja passagem dispersou os frutos dourados de conhecimento e poder que alimentou toda a criação e todas as espécies em sua infância. Durante essa Pre-Era na imensidão do vazio e na poça primordial em “Modus” reinou por muito tempo as Cortes de Silêncio, estas existiam antes mesmo da primeira criatura caminhar sobre a face da Terra, antes mesmo da Criação. E os nacidos em Modus juntavam nas Cortes do Silêncio e para eles, as Cortes Silenciosas eram grande conforto.
O Isolamento: Primeiros passos da Criação.
Certamente, ninguém poderia ter previsto as trágicas consequencias quando Absoluta, a filha de Modus, levou o seu mais recente brinquedo para as Cortes do Silêncio. Ela chamou este estranho dispositivo de “o Necronome”. Seu eterno tique-taque parecia ecoar o ritmo de seu coração. Nele, ela encontrou os indícios sutis de um padrão que abria grandes perspectivas de inspiração. Infelizmente, o tique-taque infernal levou todos à loucura e as Cortes do Silêncio já não eram mais um lugar de refúgio.
Algo precisava ser feito. Depois de muita deliberação, A Corte de Modus baniu o objeto de suas Cortes. Depois disso, A Absoluta era vista cada vez menos e menos. Ela se enclausurou em uma remota montanha no meio do turbilhão da criação para seguir adiante em sua visão e em sua nova arte – música – que estava tomando forma com a ajuda de seu Necronome. Os sons estranhos e maravilhosos de sua arte emergente atraiu muitas e variadas criaturas do Crisol da Criação. Eles vieram a ela e a amaram, e ela lhes ensinou seu caminho.
Os Primogênitos foram os grandes mestres do ar, do fogo da agua e de todos os alementos. Os tons rústicos, primitivos da recém-descoberta arte formaram sua magia e seu poder. Com o tempo, todas as criaturas conheciam música e muitas raças diferentes – incluindo aquelas que agora são conhecidas apenas através de canções ancestrais – vieram se sentar aos pés da Absoluta para receber sua dádiva.
Nesta altura, a Arte havia mudado. A música não era mais um meio simples de expressar a visão de harmonia Dela. A cada ensinamento sucessivo, a Arte cresceu para abarcar novas emoções. As Grandes Criaturas do Crisol da criação, por exemplo, reuniam avidamente notas resplandescentes de poder e as trabalhavam em escalas – de avareza, de ganância, de armadilhas para aqueles que quisessem roubar seus tesouros. Quando surgisse o universo e fosse chegada a vinda da criação dos homens também seriam tecidas muitas emoções complexas na partitura, que nada mais era do que ciúme.
Um universo sem um criador.
Não, esta não foi a primeira tentativa, nem a segunda vez. Não foram as primeiras palavras "Que haja luz!", pois não ouve. Os Dragões Ancestrais e as Criaturas do Crisol da Criação acompanharam enquanto ela criava e dava forma ao mundos que vinham a surgir através dos seus versos e música, porém inúmeros foram seus fracassos, tantos que como espelhos refletidos na imensidão do vazio eterno, aqueles que conseguem Atravessar a Fronteira da Realidade, podem se deparar com formas bizarras, seres e criaturas, mundos infinitamente idênticos, desiguais ao nosso, todos falhas de sua criação, tentativas que não deram certo e foram abandonadas, outros fragmentados que, destruídos por seus próprios povos, ou despedaçados pela mão Dela ao tentar toca-los, alguns até mesmo refletiam como espelhos de sua vaidade, pelo menos e o que diriam aqueles que não podem compreender.
A Grande Verdade é que sua obra-prima viria e seria esta a que estamos a detalhar, que daria origem ao Cenário do Mundo das Trevas que conhecemos, pois em sua obra-prima ela então forjaria um mundo através de Ferramentas, estes seriam seus anjos, que criariam em seu nome, baseado em seus Versos, pois ela era infinita e sempre que tocava diretamente a criação para modela-la, ela se destruía ou pior. Suas anjos então criariam o tecido da realidade e o universo sob seu comando, e uma criatura para governar seu mundo criado, este seria o homem, Nascidos da Criadora, o Homem deveria conter Luz e Escuridão em cada mão, equilibrando seus dons, seria feito a sua imagem e semelhança, e a ele seria dado dois grandes presentes;
O Primeiro, O Mundo que Ela Criara, a criação lhes pertencia e o grito do homem jamais seria silenciado.
O Segundo; A Liberdade, a verdadeira liberdade, pois ela desejava conhecer a si mesma e a sua criação, como desejava que a criação fosse livre, mundos criados se curvavam diante de sua presença ajoelhavam-se aos seus pés e suas palavras eram a Lei, mas não dessa vez, pois ela tinha um Plano, escrito em seus Versos.
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