[World of Darkness] Caçadores Caçados
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0.1 – Antes do Tempo

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Mensagem por D.M Qui Nov 22, 2018 8:39 pm

Cosmologia

Alguma coisa deveria ter vindo antes não? Talvez algo, alguém, um ser? Uma entidade criadora, sim você não esta errado. Para entender muitos acontecimentos do cenário Storyteller, o que é a Sociedade Desperta, o que são Nefandi, o que são Jinenok, porque os anjos sumiram, o que foram as Guerras das Eras e como o mundo se separou aos poucos, devemos começar pelo começo.


No tempo antes do tempo....

No tempo antes do tempo, muito antes da luz da civilização descer por sobre a terra, muito antes a criação do Universo, a maior parte do mundo era selvagem e sem forma, mergulhado em uma poça primordial de escuridão e energia. Naquela Era Pre-Criação, existiam criaturas na imensidão do Vazio e da poça Primordial, todas nascidas em “Modus”, nascida em Modus na imensidão da poça primordial um dia dançaria atraves do vazio a Absoluta, resplandecente em sua alegria, ela seria acima de tudo e todos os seres do Crisol da Criação.

Naquele tempo, um poder hoje esquecido dominou – uma força repleta de caos, cuja passagem dispersou os frutos dourados de conhecimento e poder que alimentou toda a criação e todas as espécies em sua infância. Durante essa Pre-Era na imensidão do vazio e na poça primordial em “Modus” reinou por muito tempo as Cortes de Silêncio, estas existiam antes mesmo da primeira criatura caminhar sobre a face da Terra, antes mesmo da Criação. E os nacidos em Modus juntavam nas Cortes do Silêncio e para eles, as Cortes Silenciosas eram grande conforto.

O Isolamento: Primeiros passos da Criação.

Certamente, ninguém poderia ter previsto as trágicas consequencias quando Absoluta, a filha de Modus, levou o seu mais recente brinquedo para as Cortes do Silêncio. Ela chamou este estranho dispositivo de “o Necronome”. Seu eterno tique-taque parecia ecoar o ritmo de seu coração. Nele, ela encontrou os indícios sutis de um padrão que abria grandes perspectivas de inspiração. Infelizmente, o tique-taque infernal levou todos à loucura e as Cortes do Silêncio já não eram mais um lugar de refúgio.

Algo precisava ser feito. Depois de muita deliberação, A Corte de Modus baniu o objeto de suas Cortes. Depois disso, A Absoluta era vista cada vez menos e menos. Ela se enclausurou em uma remota montanha no meio do turbilhão da criação para seguir adiante em sua visão e em sua nova arte – música – que estava tomando forma com a ajuda de seu Necronome. Os sons estranhos e maravilhosos de sua arte emergente atraiu muitas e variadas criaturas do Crisol da Criação. Eles vieram a ela e a amaram, e ela lhes ensinou seu caminho.

Os Primogênitos foram os grandes mestres do ar, do fogo da agua e de todos os alementos. Os tons rústicos, primitivos da recém-descoberta arte formaram sua magia e seu poder. Com o tempo, todas as criaturas conheciam música e muitas raças diferentes – incluindo aquelas que agora são conhecidas apenas através de canções ancestrais – vieram se sentar aos pés da Absoluta para receber sua dádiva.

Nesta altura, a Arte havia mudado. A música não era mais um meio simples de expressar a visão de harmonia Dela. A cada ensinamento sucessivo, a Arte cresceu para abarcar novas emoções. As Grandes Criaturas do Crisol da criação, por exemplo, reuniam avidamente notas resplandescentes de poder e as trabalhavam em escalas – de avareza, de ganância, de armadilhas para aqueles que quisessem roubar seus tesouros. Quando surgisse o universo e fosse chegada a vinda da criação dos homens também seriam tecidas muitas emoções complexas na partitura, que nada mais era do que ciúme.


Um universo sem um criador.

Não, esta não foi a primeira tentativa, nem a segunda vez. Não foram as primeiras palavras "Que haja luz!", pois não ouve. Os Dragões Ancestrais e as Criaturas do Crisol da Criação acompanharam enquanto ela criava e dava forma ao mundos que vinham a surgir através dos seus versos e música, porém inúmeros foram seus fracassos, tantos que como espelhos refletidos na imensidão do vazio eterno, aqueles que conseguem Atravessar a Fronteira da Realidade, podem se deparar com formas bizarras, seres e criaturas, mundos infinitamente idênticos, desiguais ao nosso, todos falhas de sua criação, tentativas que não deram certo e foram abandonadas, outros fragmentados que, destruídos por seus próprios povos, ou despedaçados pela mão Dela ao tentar toca-los, alguns até mesmo refletiam como espelhos de sua vaidade, pelo menos e o que diriam aqueles que não podem compreender.


A Grande Verdade é que sua obra-prima viria e seria esta a que estamos a detalhar, que daria origem ao Cenário do Mundo das Trevas que conhecemos, pois em sua obra-prima ela então forjaria um mundo através de Ferramentas, estes seriam seus anjos, que criariam em seu nome, baseado em seus Versos, pois ela era infinita e sempre que tocava diretamente a criação para modela-la, ela se destruía ou pior. Suas anjos então criariam o tecido da realidade e o universo sob seu comando, e uma criatura para governar seu mundo criado, este seria o homem, Nascidos da Criadora, o Homem deveria conter Luz e Escuridão em cada mão, equilibrando seus dons, seria feito a sua imagem e semelhança, e a ele seria dado dois grandes presentes;


O Primeiro, O Mundo que Ela Criara, a criação lhes pertencia e o grito do homem jamais seria silenciado.
O Segundo; A Liberdade, a verdadeira liberdade, pois ela desejava conhecer a si mesma e a sua criação, como desejava que a criação fosse livre, mundos criados se curvavam diante de sua presença ajoelhavam-se aos seus pés e suas palavras eram a Lei, mas não dessa vez, pois ela tinha um Plano, escrito em seus Versos.

D.M
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