[World of Darkness] Caçadores Caçados
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1.3 – A Guerra da Ascenção

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Mensagem por Ageu337 Seg Jan 14, 2019 9:23 pm

Conceito

Sabemos tudo sobre Aurora das Eras (Criação), A Queda (Os Anjos), A Umbra (Seus Reinos), A Mortalha (A Parede), finalmente compreendemos o que são os Despertos, Os Adormecidos, A Sociedade da Razão, As Tradições, os outros Grupos de Despertos e outros detalhes inerentes ao Mundo das Trevas e como eles se relacionaram, porém as costuras finais dessa história são contatas nesse "Capítulo", complementando o ciclo ao qual finaliza e torna todo o conhecimento anteriormente adquirido em um entendimento; A Era Moderna, fazendo o texto a seguir fazer sentido:

– Este mundo não é diferente do nosso, embora esteja próximo o suficiente para causar um espantoso desconforto. Na verdade, o mundo habitado é semelhante ao nosso, porém visto através de uma lente escura. Neste mundo, a maldade é palpável e onipresente, e todo o planeta oscila numa situação crítica de tensão. Superficialmente, o Mundo é parecido com o mundo "real" que habitamos. Os mesmos artistas fazem sucesso, a violência também campeia nas grandes cidades, a fraude e a corrupção assolam os mesmos governos. Nosso ecossistema morre um pouco a cada noite que passa.  

Vamos começar então;

No começo, existiam Trevas. Vácuo. Esquecimento. Possibilidade.

As Trevas pariram emanações. Algumas tomaram formas e se tornaram sencientes, enquanto outros algaraviaram na bem-aventurada escuridão. Eventualmente, alguns se rebelaram.

Haja Luz, eles disseram, e assim foi.

Assim, a guerra começou.  A Absoluta sorriu quando se partiu em três vezes milhares, pois Ela desejava conhecer a Si mesma. E a Absoluta olhou para o caos e viu que era bom. Mas as emanações não perceberam, e travaram uma guerra entre si.  

Relâmpago dividiu o Vácuo em planos e essências. As 10 mil bocas das Trevas rugiram e vomitaram diante do Esquecimento. As 10 mil bocas da Luz também rugiram, e cuspiram fogo que queima todas as possibilidades. As 10 mil bocas da Sombra se recusaram a rugir, e esperaram calmamente no Vácuo.

Com medo, as emanações correram entre o Fogo e o Esquecimento, cortejando as duas essências sem aderir a nenhuma. Alguns se precipitaram para as Trevas e gargalharam de alegria quando foram esfolados por seus espíritos. Outros dançavam em chamas eternas, tão profundamente envolvidos no êxtase das chamas que esqueceram suas origens no Vácuo.

Vamos purificar isto!, eles gritaram, e se uniram em uma única explosão de fogo que queimou o verdadeiro coração da Possibilidade Infinita. Daquele momento em diante, todas as coisas seriam divididas entre dia e noite. Bondade e crueldade. Ordem e Caos. O Vácuo se tornou Muitos, e os Muitos foram para a guerra
.



A Guerra da Ascenção e As Guerras das Eras

Nossa é a Sabedoria de Salomão,
A Mágika de Merlim,
A Queda de Ícaro,
Por Incontáveis Eras Temos Sonhado,
Por Infindáveis Mundos Temos Vagado,
De Infinitas Escolhas Temos Sofrido,
O Mundo Estremece Sob um olhar Sufocante,
A Realidade É uma mentira,
A Verdade É Mágika,
Abra Seus olhos...
E Desperte,
Em sonhos sem descanso caminhamos,
Mesmo quando nossos olhos foram esfaqueados,
E as pessoas reverenciaram e rezaram,
Para os Deuses de neon que elas criaram,
Na luz nua eu enxerguei,
O ninguém ousou mais,
Nossas vozes não se calarão,
Nós não seremos silenciados,
Nós não cairemos perantes os reis-ferais,
Nós não sucumbiremos perante reis-sacerdotes,
Nós não falharemos diante das bestas místicas,

(O Conselho dos nove: Tradições) – Nós Declaremos Guerra a Tudo que é Escuro e Sombrio, protegemos o direito do Homem de Saber e Ser, juntos também fazemos frente contra a tecnocracia;
(As convenções: Tecnocracia) – Nós Declaramos Guerra a Toda a Escuridão que inunda o Mundo, a todos as abominações e tudo que não é natural, juntos também fazemos frente contra as tradições;


1.3 – A Guerra da Ascenção Guerra_Tecnocracia_Vs_Tradicoes   1.3 – A Guerra da Ascenção Guerra_Tradicoes_Vs_Tecnocracia

Introdução: As Guerras das Eras...

Como o mundo foi separado? Como Era Antes? Isso já foi explicado, porém podemos pontuar um pouco. O Mundo era caótico e envolvido no sobrenatural, a maioria das pessoas não era capaz de se defender ou mesmo sobreviver, por mais que a chama da centelha da criação os impulsionava a resistir, muitos mártires de toda a humanidade caiam perante os terrores do Mundo Mítico, muitas Guerras foram travadas com pouco envolvimento das (Futuras) Tradições ou da (Futura) Sociedade da Razão, outras foram travadas diretamente, porém novamente a maioria da humanidade era indefesa, e precisava de proteção ou tutela (depende da sua visão, seja Tecnocrata ou Tradicionalista).  

A Ordem da Razão, também assim conhecida, tinha antigamente ideias muito mais cavalheirescos e menos controladores, fazendo frente ao sobrenatural eliminando-o e desenvolvendo a Luz da Ciência ao Mundo, todo conhecimento cientifico, leis da física, química, teoria, advém deles. Não obstante as Tradições, também, eliminaram seres sobrenaturais, Desauridos, Nefandi, Jhinns, Raças-ferais e seres cruéis ou nefastos que existiram naquelas Eras Místicas.  

Os precursores foram da cidade suméria de Bhât, que tinham apagado de seus registros históricos as informações sobre as coisas abomináveis que passeavam entre suas paredes. Estes corrompidos eram chamados de Nif ur ‘em Daah, Devoradores dos Fracos – palavra que sobreviveu por um processo de apropriação entre línguas e derivação e está na raiz etimológica da palavra moderna.

Na Mesopotâmia, estudos astrológicos levaram sacerdotes a aprender os segredos de entidades não identificadas que vivem no Vácuo da Umbra Profunda. Em 1500 a.C., sacerdotes babilônicos conseguiram abrir uma passagem para os reinos além do Horizonte, para convidar demônios e outras coisas ainda mais perturbadoras para que tivessem livre acesso em suas cidades. Eles fizeram isso esperando derrubar os sacerdotes de Marduk e extrair a energia de Anunnaku, que eram os deuses primordiais que existiam antes da criação.

Na Ásia, imperiais fecharam acordos com Reis Yama – poderosos demônios da morte, do sofrimento e da destruição, e não demorou muito para que, por exemplo, a Dinastia chinesa Shang adotasse práticas cruéis de sacrifícios humanos em seus cultos da morte.

Na Europa e em outras terras, cultos primitivos buscavam o poder através de poderosos demônios Malfeanos. A tribo selvagem dos pictos e seus irmãos lobisomens abraçaram a Espiral Negra, rendendo-se à loucura.

A grande questão é que não importa onde – onde há civilização e seus sistemas de crenças, os precursores, criaturas sobrenaturais, nefandi, abominações, demônios, reis sacerdotes, reis ferais, assumiram o papel de hereges, de antagonistas. Muitos se renderam a seus encantos, uma vez que a sedução do poder, de se tornar poderoso e submeter e reinar sobre os mais fracos é um doce veneno.
Parecia não existir um fim, e um fim precisava ser dado.

...As imensuráveis Eras

Rotulando todo sobrenatural como transgressores da realidade, a Sociedade da Razão, ainda muito jovem e dispersa, lutava em varias frentes, exterminando o que lhes fizesse frente, até mesmo os Cavaleiros de Avalon, das Crônicas Arthurianas eventualmente dariam luz aos Cavaleiros da Razão, em meio ao Caos e Descrença, O Sonhar começar o perder sua luz e ser afastado, as Umbras ganharam formas conceituais, espíritos e entidades entram subjugadas pelos futuros Tecnocratas ou eram findados através da magia de um Mago ou tais criaturas pereceram lutando umas contras as outras em desavenças internas entre os futuros Membros do Conselho dos Nove.

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E ao passar dos milhares de anos cada vez menos estes seres eram vistos, muitos lutaram uns contra os outros, o que seria conhecida como a Guerra da Fúria, que trataremos posteriormente, outros lutaram e destruíram uns aos outros o que seria Profetizado como a Jhyad, aos poucos estes seres, banidos do mundo, junto com a descrença crescente da humanidade tecia e fortificava a Mortalha, os Tecnocratas ganhavam força e aumentavam ainda mais a resistência desta barreira (Mortalha)....
... então a história virou lenda, a lenda virou mito e coisas que não deveriam ser esquecidas foram perdidas.

...A Guerra da Ascenção: A Cruzada dos Feiticeiros

Então devem estar curiosos para saber o que o que foi a Guerra da Ascenção… Uma maniera grossa de dizer, as Tradições e Tecnocratas que antes enfrentaram os males do mundo, lutavam agora entre si.

Neste mundo assustador, a mágika e a magia sempre existiu e a realidade é composta por uma Trama, que pode ser manipulada por pessoas com vontade e treinamento (Os Despertos) e outros seres, estes são criaturas da antiguidade, seres e espíritos ou criaturas que foram derrotados. As Tradições enfrentam uma guerra eterna para impedir que o misticismo seja erradicado pela tecnologia, enquanto buscam a própria iluminação. Dá logo para se notar que com a Mágika em si, como seu nome sugere, sua busca incessante por conhecimento, ao mesmo tempo que luta para não ser engolido pela tecnologia, e esquecido.

Então?

Desde o início, os magos discutem sobre suas doutrinas místicas. Onde a fé, a ciência e a mágica colidem, batalhas estouram. Todos os magos acreditam que seus caminhos místicos levam a um estado de iluminação além da mera consciência humana, mas nenhum deles consegue concordar em uma única trilha para tal Ascensão. Durante eras, os Despertos tem aderido a suas versões da “verdade” e batalhado uns contra os outros pelo direito de colocar toda a humanidade sob seus dogmas. O conflito que visava trazer uma maior consciência ao mundo foi chamado de Guerra da Ascensão.

Durante os últimos séculos, a Guerra da Ascensão tem se intensificado entre a magia e a ciência, conforme os adeptos do pensamento científico espalham suas crenças por todo o mundo. Os magos vêm descobrindo que as pessoas estão mais céticas e hostis aos seus caminhos. Místicos têm que se esconder da perseguição e de um mundo paranóico que nem conhece e nem deseja suas doutrinas. A própria magia está morrendo conforme o mundo é sufocado por constantes estáticas. As pessoas trocam a inovação pela complacência e a audácia pelo conforto. Outrora, os magos lutavam para trazer a magia de volta paraa um mundo sob o poder da ciência; agora, eles lutam para manter viva a sua própria magia.

A própria ciência estagnou sob o peso de sua própria retórica e inúmeras invenções morrem diante dos pensamentos “bom o bastante” e “auto-suficiente”. As massas declararam sua vontade e decidiram ser abandonadas. Os guardiões da humanidade empurram mais e mais ciência enquanto a centelha do misticismo morre. Os idealistas que buscavam trazer a Ascensão ao mundo e dar a todos o dom dessa compreensão superlativa vêm descobrindo que as próprias pessoas de quem eles tomam conta não se importam mais. A Guerra pela Ascensão de todo o mundo está terminada.

Ainda assim, alguns magos se prendem à idéia de trazer a magia de volta ao mundo. Alguns querem abrir as portas das possibilidades para as Massas. Outros querem criar uma humanidade que tenha o desejo de explorar, aspirar e aprender. Ainda outros visam uma Renascença da magia em que eles possam criar uma nova fronteira e trazer apenas os melhores e mais brilhantes. No que diz respeito à humanidade, ela parece estar contente em um ventre de tecnologia segura e estagnada. É nesse mundo que atualmente ocorre uma guerra pela Ascensão do indivíduo – antes que a magia morra de uma vez por todas.

Uma Conclusão...

Uma conspiração mundial, infiltrada em todos os setores do planeta, assumiu o controle da evolução humana. Para proteger a humanidade dos Terrores das Eras Místicas, dos Anciões do Universo, dos Vazios Presos na Realidade, dos monstros que surgiram e todos os horrores daqueles tempos caóticos.  Esta União Tecnocrata não deseja que a Era Mágika retorne, e quer eliminar todas as criaturas sobrenaturais do mundo, enquanto substitui as proezas de curandeiros e xamãs pelas descobertas científicas – sua própria variação de “mágika”.

Essas duas facções, Tecnocratas e Tradições, se enfrentaram, num conflito batizado de Guerra da Ascensão. Hoje, a guerra praticamente acabou, e a Tecnocracia conseguiu extinguir a crença da humanidade na mágika antiga e no sobrenatural. No entanto, ela também quase destruiu a própria fé no processo.

O fim do conflito trouxe conseqüências terríveis. As Tradições precisam lutar pela própria sobrevivência, enquanto as mudanças deflagradas na Guerra da Ascensão criaram problemas que a Tecnocracia não pode enfrentar sozinha. O futuro ainda reserva tragédias – e talvez não haja mais aliados para os magos e tecnomantes, somente a destruição sob o peso da descrença.

O Mundo foi um lugar terrível, a humanidade seria apenas comida ou um brinquedo indefeso nas mãos de muitos, foram os Despertos, que acordaram do Sonho de Estagnação, sejam membros das Tradições ou Tecnocratas, ambos lutaram e de certa forma protegeram a humanidade, cada um seguindo suas crenças, seus ideias. Hoje em dia, muitos cansados se observam como duas superpotências extenuadas com combates antigos e da Guerra da Ascenção (Tecnocracia versus Tradições). A Tecnocracia com seus próprios problemas internos, as Tradições tentando superar antigas desavenças internas e tentando sobreviver  (Preservar também o sobrenatural).

Importante lembrar que só porque você é um vampiro, "suspostamente uma espécie" que se encontra na Era do Sangue Fraco, sua forma de agir contra a humanidade não lhe protege de um Eutanatos (Mago Desperto), Membro das Tradições, ele pode e ainda assim eliminará você se necessário, os magos Tradicionalistas acreditam que a humanidade deve aprender sobre o sobrenatural, evoluir e conviver, não ser sua comida ou brinquedo.


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